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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alemanha – Inicio do século 20.

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

“Deus criou tudo o que existe?"


Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.
Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN, senhor!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Você conhece o Senhor Charles Spencer Chaplin Jr?


Bem, acredito que sim. Quem nunca ouviu falar de Charles Chaplin? 
Um ator primordial que iniciou sua carreira como mímico, fazendo excursões para apresentar sua arte. Em 1913, durante uma de suas viagens pelo mundo, este grande ator conheceu o cineasta Mack Sennett, em Nova York (Estados Unidos), que o contratou para estrelar seus filmes.  

Quem nunca sorriu até chorar ao ver seu personagem mais famoso “o vagabundo Carlitos”? Um andarilho pobretão que possuía todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, uma  cartola, uma bengala e  um bigodinho muito simpático.   

Carlitos era um personagem oprimido e engraçado que denunciava as injustiças sociais de forma inteligente e bem humorada.

Chaplin era um ser inspirador e audacioso pra sua época. Em 1918, no auge de seu sucesso, ele abriu sua própria empresa cinematográfica, e, a partir daí, fazia seus próprios roteiros e dirigia seus filmes. Crítico ferrenho da sociedade, ele não se cansava de denunciar os grandes problemas sociais, tais como a miséria e o desemprego. Produziu grandes obras como: O Circo, O Grande Ditador, Tempos Modernos e Luzes da Cidade (meus favoritos) entre outros. 

Adepto ao cinema mudo, o também cineasta, era contra o surgimento do cinema sonoro, mas como grande artista que era, logo se adaptou e voltou a produzir verdadeiras obras primas: O Grande Ditador (1940), seu primeiro filme falado, foi um ato de rebeldia contra o ditador alemão Adolf Hitler e o nazismo. Foi lançado nos Estados Unidos um ano antes do país abandonar sua política de neutralidade e entrar na Segunda Guerra Mundial. Neste filme Chaplin interpretou o papel de Adenoid Hynkel, ditador da "Tomânia", claramente baseado em Hitler e, atuando em um papel  duplo, também interpretou um barbeiro judeu perseguido por nazistas, o qual é fisicamente semelhante ao Vagabundo (quem não se emociona ao ver o ultimo discurso no final do filme? Esplêndido!). Tempos Modernos mesmo sendo considerado um filme mudo, foi o primeiro filme em que a voz de Chaplin foi ouvida, quando no final do filme, ele canta num dueto com Paulette Goddard a canção "Smile", composta pelo próprio Chaplin (nossa essa canção é linda e já foi interpretada por artistas célebres como Michael Jackson).   

Ainda me recordo quando assisti “O Circo” (passei mal de tanto rir da cena da corda bamba! E a cena da mula enquanto ele tenta ajudar o mágico? É hilário!! rsrsrs! Mto bom mesmo!!!! Amo Chaplin) e esse filme é de 1928, muito bem produzido pra época.  E Tempos Modernos? Sem comparação!! Chaplin encarna um trabalhador de fábrica que sofre um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. Maravilhoso! As cenas da fábrica, da cadeia, da patinação e da cabana são perfeitas! No final ele inventa de cantar (a canção que citei anteriormente). 

Finalizo com Luzes da Cidade, um filme comovente que demonstra  a simplicidade em produzir belezas únicas. Um enredo com situações singelas, mas que traduzem sentimentos humanos universais de uma forma tocante. O mais incrível é que sem precisar de diálogos ele constrói várias cenas que marcam pra sempre a vida de quem assiste ao filme. Com certeza “Luzes da Cidade” é um daqueles filmes que ninguém deveria passar pela vida sem vê-lo. 

Chaplin tinha esse dom de passar valores e sentimentos que muitas vezes passam despercebidos em nosso dia-a-dia. Com caras, bocas e gestos, coisas nas quais ele é insuperável até hoje, propicia um sentimento único a todos que o assistem.

Gosto muito de filmes antigos. O cinema atual é tão rico em cenas modernas, cheias de tecnologia, efeitos especiais. Filmes que rendem rios de dinheiro. Porém, alguns com enredo tão pobre e cenas que agridem os olhos, ouvidos e principalmente, o cérebro.

Qual é o melhor conselho que você já recebeu?

Desenvolva o pensamento criativo. Mantenha a mente ocupada de maneira que não haja tempo para acalentar predisposições negativas.

Perguntas existem mediante curiosidades. Perguntem sobre o que quiserem.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A oração nos ajuda a superar as preocupações.


Todos os dias eu leio a Bíblia antes de dormir, já faz parte da minha rotina há muitos anos. A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos, escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais. Portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade. Particularmente eu considero a Bíblia uma fonte inesgotável  de ensinamentos que nos servem não apenas em momentos difíceis, mas em todos os momentos. Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, ela lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos .

Lendo o livro de Filipenses, atentei para o capitulo 4, e gostaria de compartilhar este ensinamento com vocês.

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.

Você já foi preso de preocupação ou temor?

Bem, eu sim, e repetidas vezes. A preocupação é uma emoção totalmente inútil. São juros que pagamos antecipadamente por tribulações que nem sempre acontecem. Mas é tão difícil não nos preocupar diante de determinados problemas, principalmente os que nos atinge diretamente. Porém, os versículos acima nos oferecem o melhor antídoto contra a preocupação – a oração.

Deus quer que recorramos a Ele próprio, antes de tudo, em nossos momentos de preocupação ou crise. Promete, se o fizermos, uma benção especial, bastando obedecermos às seguintes quatro normas:

1.    Pare de preocupar-se e comece a orar. Não pense que sua necessidade seja insignificante demais para merecer a atenção de Deus. Ele quer que oremos por tudo.

2.    Conte a Deus o que o aflige. Apesar de onisciente, e de estar a par de sua situação, Deus quer que você verbalize para Ele a sua necessidade e se coloque nas mãos Dele.

3.    Apresente suas petições com ações de graça. Em vez de orar com sentimentos de duvidas, devemos agradecer antecipadamente a Deus as suas respostas, em virtude das promessas que nos faz em sua Palavra.

4.    Receba a Paz do Senhor. Se você agir deste modo, diz o versículo 7, irá experimentar a paz de Deus. No original grego, este versículo significa, literalmente, que a Paz de Deus “montará guarda” ou “guarnecerá” em torno de sua mente e do seu coração, preservando e protegendo você durante esses momentos difíceis de sua vida.

Por isso, quando você vier a ser tentado a preocupar-se com alguma coisa, canalize para a oração toda essa energia que colocarias na preocupação.

Tenho consciência que isso nem sempre é fácil de fazer, mas se você assim como eu, quer superar a preocupação e experimentar a paz de Deus, é algo que deveremos pôr em pratica, conscientemente.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A amizade nas redes sociais.

Há uma citação do escritor Augusto Monterroso que diz: “Desde que começou a falar, o homem não encontrou nada mais gratificante que uma amizade capaz de escutá-lo com interesse, seja para a dor como para a felicidade”. Sabes qual o fundamento desta frase? A transcendência do interesse e, por extensão, da profundidade de um vínculo para considerá-lo como tal. 

A palavra amigo provém do latim amicus, que deriva, por sua vez, da palavra amore, amor. Trata-se, portanto, de uma relação entre duas pessoas cuja chave reside no mútuo entendimento e respeito. Mas, sobretudo, embasa-se na existência de uma intimidade com o outro que nos permite compartilhar o que nos alegra e nos atormenta de maneira totalmente próxima. Abrimo-nos à amizade porque necessitamos compartilhar o que passa pela nossa cabeça, estabelecendo um vínculo de confiança sem o qual estaríamos perdidos.

Um amigo não é o mesmo que um conhecido, alguém a quem também respeitamos, mas não confiamos o suficiente para nos abrirmos e de quem somente conhecemos superficialmente, mas nunca em profundidade.

As redes sociais acrescentaram um novo tipo de amizade, a amizade virtual. Particularmente, não tenho nada contra, até participo de algumas (Orkut e Facebook), mas de fato é superficial. É claro que nem sempre se diz a verdade em redes sociais, mas existe sim, espaço suficiente para que os valores das pessoas fiquem implícitos ao longo do tempo, uma vez que redes sociais não permitem apenas comportamentos pré-determinados. Porém, não é através de fotos, informações pessoais (ás vezes fictícias) e comentários sobre o que fazemos, não fazemos, gostamos e não gostamos que irá de fato te fazer conhecer alguém, sobretudo porque tudo que podemos conhecer do outro e vice-versa não é nada mais do que uma construção, um emaranhado de pequenos detalhes e informações, nada mais. 

Ao meu ver, uma das vantagens é que podemos chegar a entrar em contato com pessoas que simplesmente não teríamos conhecido de outra maneira. Essa ampliação até o infinito de nosso mapa social é certamente positivo, já que provoca encontros, choques e conexões que, de uma maneira ou outra, geram novos conhecimentos e idéias. 

É justamente isso que me atrai tanto, compartilhar idéias. Sem as redes sociais as únicas pessoas que conheceríamos realmente seriam nossos amigos mais próximos, e isso qualquer rede não altera. Nesse sentido, redes sociais só vêm acrescentar. Por um lado porque proporcionam conhecer outros aspectos de nossos amigos que talvez não teríamos a oportunidade de conhecer em situações reais, porque as pessoas tem menos medo de se expressar quando não estão frente a frente com outras pessoas, ou porque teríamos contato com elas em momentos que geralmente não estamos presentes, e por outro porque podemos, através das redes sociais, abrir portas para relações pessoais com pessoas que valorizam aspectos da realidade semelhantes aos que valorizamos, mas que sem esse mecanismos mais direto e imediato de aproximação não haveria qualquer relação. 

Podemos conhecer pessoas que vivem do outro lado do mundo, e conseqüentemente novas culturas, conceitos e valores. É tão gratificante você conhecer alguém que está tão distante e pensa compatível com você. Mas será se geram amizades mesmo? Do angulo de onde vejo o ato de aceitar um novo "amigo" nas redes sociais pode constituir-se muito mais em uma etapa para a aceitação ou não de um "amigo". É a partir desta aceitação que poderemos saber se é uma pessoa de confiança ou não com a qual se possa estabelecer uma "verdadeira" amizade, do que apenas uma aceitação automática da amizade (eis aí o 1º grande passo). Tudo vai depender de como ambos irão se portar daí pra frente. Se haverá o exercício da sinceridade, que implica toda amizade verdadeira, ou seja, um processo no qual não resta outra coisa se não mostrarmos como somos, só o tempo irá dizer.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma Questão de Escolha.

 
O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.

Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...

Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.

Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.

Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que escolhemos dizer.
É simples...

Este belíssimo texto do Padre Fabio de Melo nos ensina quatro grandes lições: 

1ª - Pense antes de julgar, criticar ou caluniar alguém. Por que? Muita gente contribui para a disseminação de boatos, seja por brincadeira ou empolgação impensada. Do ponto de vista jurídico, pode dar punição por dano, calúnia e difamação.

2ª - Ser calmo e paciente ao conhecer as pessoas. Como o Padre Fabio mesmo disse: “Preconceitos são filhos de olhos apressados”. Temos que ter muito cuidado com os rótulos impostos pela sociedade.

3ª – Cuide do que vê. Devemos ter um olhar diferenciado sobre o que se passa em nossa vida, na vida de nossos familiares, amigos e até mesmo desconhecidos. Um olhar diferenciado nos impulsiona a ir mais, a buscar não apenas o singular, mas o uno. Um olhar diferenciado transforma. (Atente bem para isso).

4ª – Cuide do que diz. As palavras possuem poderes incríveis, podem edificar ou destruir. Por isso devemos atentar para que não saia de nossas bocas nenhuma palavra torpe, mas só as que forem boas para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.  As palavras que edificam são as que valorizam o outro, que encorajam, que incentivam, que motivam o outro a crescer e a ter uma percepção correta de seu valor, seja para com a família, para com a sociedade, para com os amigos, mas principalmente para com Deus.